Marcos 14:1-26


1 Faltavam apenas dois dias para a Páscoa e para a festa dos pães sem fermento. Os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei estavam procurando um meio de flagrar Jesus em algum erro e matá-lo.

2 Mas diziam: "Não durante a festa, para que não haja tumulto entre o povo".

3 Estando Jesus em Betânia, reclinado à mesa na casa de um homem conhecido como Simão, o leproso, aproximou-se dele certa mulher com um frasco de alabastro contendo um perfume muito caro, feito de nardo puro. Ela quebrou o frasco e derramou o perfume sobre a cabeça de Jesus.

4 Alguns dos presentes começaram a dizer uns aos outros, indignados: "Por que este desperdício de perfume?

5 Ele poderia ser vendido por trezentos denários, e o dinheiro ser dado aos pobres". E eles a repreendiam severamente.

6 "Deixem-na em paz", disse Jesus. "Por que a estão perturbando? Ela praticou uma boa ação para comigo.

7 Pois os pobres vocês sempre terão com vocês e poderão ajudá-los sempre que o desejarem. Mas a mim vocês nem sempre terão.

8 Ela fez o que pôde. Derramou o perfume em meu corpo antecipadamente, preparando-o para o sepultamento.

9 Eu asseguro que onde quer que o evangelho for anunciado, em todo o mundo, também o que ela fez será contado em sua memória."

10 Então Judas Iscariotes, um dos Doze, dirigiu-se aos chefes dos sacerdotes a fim de lhes entregar Jesus.

11 A proposta muito os alegrou, e lhe prometeram dinheiro. Assim, ele procurava uma oportunidade para entregá-lo.

12 No primeiro dia da festa dos pães sem fermento, quando se costumava sacrificar o cordeiro pascal, os discípulos de Jesus lhe perguntaram: "Aonde queres que vamos e te preparemos a refeição da Páscoa?"

13 Então ele enviou dois de seus discípulos, dizendo-lhes: "Entrem na cidade, e um homem carregando um pote de água virá ao encontro de vocês. Sigam-no

14 e digam ao dono da casa em que ele entrar: O Mestre pergunta: Onde é o meu salão de hóspedes, no qual poderei comer a Páscoa com meus discípulos?

15 Ele mostrará uma ampla sala no andar superior, mobiliada e pronta. Façam ali os preparativos para nós".

16 Os discípulos se retiraram, entraram na cidade e encontraram tudo como Jesus lhes tinha dito. E prepararam a Páscoa.

17 Ao anoitecer, Jesus chegou com os Doze.

18 Quando estavam comendo, reclinados à mesa, Jesus disse: "Digo que certamente um de vocês me trairá, alguém que está comendo comigo".

19 Eles ficaram tristes e, um por um, lhe disseram: "Com certeza não sou eu!"

20 Afirmou Jesus: "É um dos Doze, alguém que come comigo do mesmo prato.

21 O Filho do homem vai, como está escrito a seu respeito. Mas ai daquele que trai o Filho do homem! Melhor lhe seria não haver nascido".

22 Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o, e o deu aos discípulos, dizendo: "Tomem; isto é o meu corpo".

23 Em seguida tomou o cálice, deu graças, ofereceu-o aos discípulos, e todos beberam.

24 E disse-lhes: "Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos.

25 Eu afirmo que não beberei outra vez do fruto da videira, até aquele dia em que beberei o vinho novo no Reino de Deus".

26 Depois de terem cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras.

Leia o capítulo completo: Marcos 14

Esta passagem em outras versões da Bíblia

1 Ora, dali a dois dias era a páscoa e a festa dos pães ázimos; e os principais sacerdotes e os escribas andavam buscando como prender Jesus a traição, para o matarem.

2 Pois eles diziam: Não durante a festa, para que não haja tumulto entre o povo.

3 Estando ele em Betânia, reclinado à mesa em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher que trazia um vaso de alabastro cheio de bálsamo de nardo puro, de grande preço; e, quebrando o vaso, derramou-lhe sobre a cabeça o bálsamo.

4 Mas alguns houve que em si mesmos se indignaram e disseram: Para que se fez este desperdício do bálsamo?

5 Pois podia ser vendido por mais de trezentos denários que se dariam aos pobres. E bramavam contra ela.

6 Jesus, porém, disse: Deixai-a; por que a molestais? Ela praticou uma boa ação para comigo.

7 Porquanto os pobres sempre os tendes convosco e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem; a mim, porém, nem sempre me tendes.

8 ela fez o que pode; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura.

9 Em verdade vos digo que, em todo o mundo, onde quer que for pregado o evangelho, também o que ela fez será contado para memória sua.

10 Então Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com os principais sacerdotes para lhes entregar Jesus.

11 Ouvindo-o eles, alegraram-se, e prometeram dar-lhe dinheiro. E buscava como o entregaria em ocasião oportuna.

12 Ora, no primeiro dia dos pães ázimos, quando imolavam a páscoa, disseram-lhe seus discípulos: Aonde queres que vamos fazer os preparativos para comeres a páscoa?

13 Enviou, pois, dois dos seus discípulos, e disse-lhes: Ide à cidade, e vos sairá ao encontro um homem levando um cântaro de água; seguí-o;

14 e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: O Mestre manda perguntar: Onde está o meu aposento em que hei de comer a páscoa com os meus discípulos?

15 E ele vos mostrará um grande cenáculo mobiliado e pronto; aí fazei-nos os preparativos.

16 Partindo, pois, os discípulos, foram à cidade, onde acharam tudo como ele lhes dissera, e prepararam a páscoa.

17 Ao anoitecer chegou ele com os doze.

18 E, quando estavam reclinados à mesa e comiam, disse Jesus: Em verdade vos digo que um de vós, que comigo come, há de trair-me.

19 Ao que eles começaram a entristecer-se e a perguntar-lhe um após outro: Porventura sou eu?

20 Respondeu-lhes: É um dos doze, que mete comigo a mão no prato.

21 Pois o Filho do homem vai, conforme está escrito a seu respeito; mas ai daquele por quem o Filho do homem é traído! bom seria para esse homem se não houvera nascido.

22 Enquanto comiam, Jesus tomou pão e, abençoando-o, o partiu e deu-lho, dizendo: Tomai; isto é o meu corpo.

23 E tomando um cálice, rendeu graças e deu-lho; e todos beberam dele.

24 E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do pacto, que por muitos é derramado.

25 Em verdade vos digo que não beberei mais do fruto da videira, até aquele dia em que o beber, novo, no reino de Deus.

26 E, tendo cantado um hino, saíram para o Monte das Oliveiras.

Versão Almeida Revisada Imprensa Bíblica

1 E, dali a dois dias, era a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos; e os principais dos sacerdotes e os escribas buscavam como o prenderiam com dolo e o matariam.

2 Mas eles diziam: Não na festa, para que, porventura, se não faça alvoroço entre o povo.

3 E, estando ele em Betânia assentado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher que trazia um vaso de alabastro, com ungüento de nardo puro, de muito preço, e, quebrando o vaso, lho derramou sobre a cabeça.

4 E alguns houve que em si mesmos se indignaram e disseram: Para que se fez este desperdício de ungüento?

5 Porque podia vender-se por mais de trezentos dinheiros e dá-lo aos pobres. E bramavam contra ela.

6 Jesus, porém, disse: Deixai-a, para que a molestais? Ela fez-me boa obra.

7 Porque sempre tendes os pobres convosco e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes.

8 Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura.

9 Em verdade vos digo que, em todas as partes do mundo onde este evangelho for pregado, também o que ela fez será contado para sua memória.

10 E Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com os principais dos sacerdotes para lho entregar.

11 E eles, ouvindo-o, alegraram-se e prometeram dar-lhe dinheiro; e buscava como o entregaria em ocasião oportuna.

12 E, no primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, quando sacrificavam a Páscoa, disseram-lhe os discípulos: Aonde queres que vamos fazer os preparativos para comer a Páscoa?

13 E enviou dois dos seus discípulos e disse-lhes: Ide à cidade, e um homem que leva um cântaro de água vos encontrará; segui-o.

14 E, onde quer que entrar, dizei ao senhor da casa: O Mestre diz: Onde está o aposento em que hei de comer a Páscoa com os meus discípulos?

15 E ele vos mostrará um grande cenáculo mobilado e preparado; preparai-a ali.

16 E, saindo os seus discípulos, foram à cidade, e acharam como lhes tinha dito, e prepararam a Páscoa.

17 E, chegada a tarde, foi com os doze.

18 E, quando estavam assentados a comer, disse Jesus: Em verdade vos digo que um de vós, que comigo come, há de trair-me.

19 E eles começaram a entristecer-se e a dizer-lhe um após outro: Porventura, sou eu, Senhor? E outro: Porventura, sou eu, Senhor?

20 Mas ele, respondendo, disse-lhes: É um dos doze, que mete comigo a mão no prato.

21 Na verdade o Filho do Homem vai, como dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Bom seria para o tal homem não haver nascido.

22 E, comendo eles, tomou Jesus pão, e, abençoando-o, o partiu, e deu-lho, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.

23 E, tomando o cálice e dando graças, deu-lho; e todos beberam dele.

24 E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que por muitos é derramado.

25 Em verdade vos digo que não beberei mais do fruto da vide, até àquele Dia em que o beber novo, no Reino de Deus.

26 E, tendo cantado o hino, saíram para o monte das Oliveiras.

Versão Almeida Revista e Corrigida