Hebreus 7:5-28


5 A Lei requer dos sacerdotes entre os descendentes de Levi que recebam o dízimo do povo, isto é, dos seus irmãos, embora estes sejam descendentes de Abraão.

6 Este homem, porém, que não pertencia à linhagem de Levi, recebeu os dízimos de Abraão e abençoou aquele que tinha as promessas.

7 Sem dúvida alguma, o inferior é abençoado pelo superior.

8 No primeiro caso, quem recebe o dízimo são homens mortais; no outro caso, é aquele de quem se declara que vive.

9 Pode-se até dizer que Levi, que recebe os dízimos, entregou-os por meio de Abraão,

10 pois, quando Melquisedeque se encontrou com Abraão, Levi ainda não havia sido gerado.

11 Se fosse possível alcançar a perfeição por meio do sacerdócio levítico (visto que em sua vigência o povo recebeu a Lei), por que haveria ainda necessidade de se levantar outro sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque e não de Arão?

12 Certo é que, quando há mudança de sacerdócio, é necessário que haja mudança de lei.

13 Ora, aquele de quem se dizem essas coisas pertencia a outra tribo, da qual ninguém jamais havia servido diante do altar,

14 pois é bem conhecido que o nosso Senhor descende de Judá, tribo da qual Moisés nada fala quanto a sacerdócio.

15 O que acabamos de dizer fica ainda mais claro quando aparece outro sacerdote semelhante a Melquisedeque,

16 alguém que se tornou sacerdote, não por regras relativas à linhagem, mas segundo o poder de uma vida indestrutível.

17 Porquanto sobre ele é afirmado:
"Tu és sacerdote para sempre,
segundo a ordem
de Melquisedeque".

18 A ordenança anterior é revogada, porque era fraca e inútil

19 (pois a Lei não havia aperfeiçoado coisa alguma), sendo introduzida uma esperança superior, pela qual nos aproximamos de Deus.

20 E isso não aconteceu sem juramento! Outros se tornaram sacerdotes sem qualquer juramento,

21 mas ele se tornou sacerdote com juramento, quando Deus lhe disse:
"O Senhor jurou
e não se arrependerá:
'Tu és sacerdote
para sempre' ".

22 Jesus tornou-se, por isso mesmo, a garantia de uma aliança superior.

23 Ora, daqueles sacerdotes tem havido muitos, porque a morte os impede de continuar em seu ofício;

24 mas, visto que vive para sempre, Jesus tem um sacerdócio permanente.

25 Portanto, ele é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio dele, se aproximam de Deus, pois vive sempre para interceder por eles.

26 É de um sumo sacerdote como esse que precisávamos: santo, inculpável, puro, separado dos pecadores, exaltado acima dos céus.

27 Ao contrário dos outros sumos sacerdotes, ele não tem necessidade de oferecer sacrifícios dia após dia, primeiro por seus próprios pecados e, depois, pelos pecados do povo. E ele o fez uma vez por todas quando a si mesmo se ofereceu.

28 Pois a Lei constitui sumos sacerdotes a homens que têm fraquezas; mas o juramento, que veio depois da Lei, constitui o Filho perfeito para sempre.

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Esta passagem em outras versões da Bíblia

5 E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que estes também tenham saído dos lombos de Abraão;

6 mas aquele cuja genealogia não é contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou ao que tinha as promessas.

7 Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior.

8 E aqui certamente recebem dízimos homens que morrem; ali, porém, os recebe aquele de quem se testifica que vive.

9 E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos,

10 porquanto ele estava ainda nos lombos de seu pai quando Melquisedeque saiu ao encontro deste.

11 De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (pois sob este o povo recebeu a lei), que necessidade havia ainda de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e que não fosse contado segundo a ordem de Arão?

12 Pois, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.

13 Porque aquele, de quem estas coisas se dizem, pertence a outra tribo, da qual ninguém ainda serviu ao altar,

14 visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, tribo da qual Moisés nada falou acerca de sacerdotes.

15 E ainda muito mais manifesto é isto, se à semelhança de Melquisedeque se levanta outro sacerdote,

16 que não foi feito conforme a lei de um mandamento carnal, mas segundo o poder duma vida indissolúvel.

17 Porque dele assim se testifica: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.

18 Pois, com efeito, o mandamento anterior é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade

19 (pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou), e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual nos aproximamos de Deus.

20 E visto como não foi sem prestar juramento (porque, na verdade, aqueles, sem juramento, foram feitos sacerdotes,

21 mas este com juramento daquele que lhe disse: Jurou o Senhor, e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre),

22 de tanto melhor pacto Jesus foi feito fiador.

23 E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque pela morte foram impedidos de permanecer,

24 mas este, porque permanece para sempre, tem o seu sacerdócio perpétuo.

25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, porquanto vive sempre para interceder por eles.

26 Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime que os céus;

27 que não necessita, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez por todas, quando se ofereceu a si mesmo.

28 Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens que têm fraquezas, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, para sempre aperfeiçoado.

Versão Almeida Revisada Imprensa Bíblica

5 E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham descendido de Abraão.

6 Mas aquele cuja genealogia não é contada entre eles tomou dízimos de Abraão e abençoou o que tinha as promessas.

7 Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior.

8 E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive.

9 E, para assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos.

10 Porque ainda ele estava nos lombos de seu pai, quando Melquisedeque lhe saiu ao encontro.

11 De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão?

12 Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.

13 Porque aquele de quem essas coisas se dizem pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu ao altar,

14 visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, e concernente a essa tribo nunca Moisés falou de sacerdócio.

15 E muito mais manifesto é ainda se, à semelhança de Melquisedeque, se levantar outro sacerdote,

16 que não foi feito segundo a lei do mandamento carnal, mas segundo a virtude da vida incorruptível.

17 Porque dele assim se testifica: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque.

18 Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade

19 (pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou), e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus.

20 E, visto como não é sem prestar juramento (porque certamente aqueles, sem juramento, foram feitos sacerdotes,

21 mas este, com juramento, por aquele que lhe disse: Jurou o Senhor e não se arrependerá: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque.);

22 de tanto melhor concerto Jesus foi feito fiador.

23 E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque, pela morte, foram impedidos de permanecer;

24 mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo.

25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.

26 Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus,

27 que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente, por seus próprios pecados e, depois, pelos do povo; porque isso fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo.

28 Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre.

Versão Almeida Revista e Corrigida

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